MOÇÃO DE CONGRATULAÇÕES 17/2013
A Câmara Municipal de Jequié, legítima representante da comunidade jequieense, faz inserir na Ata dos seus trabalhos do dia de hoje Moção de Congratulações pela data de aniversário de Jequié.
O município de Jequié surgiu da Sesmaria do Capitão Mor João Gonçalves da Costa que vendeu a fazenda Borda da Mata a José de Sá Bittencourt, depois da morte desse a fazenda foi dividida em lotes. Um dos lotes recebeu o nome de Jequié.
Seu nome se origina da língua indígena e significa onça, outros historiadores já afirmam que o topônimo tem origem no "jequi", um objeto afunilado, muito utilizado pelos índios mongoiós para pescar no Rio de Contas.
Jequié pertenceu ao Município de Maracás por mais de três décadas, no período de 1860 a 1897. Em 25 de outubro de 1897, tornou-se distrito de Maracás, tendo como primeiro intendente (prefeito) Urbano Gondim. A partir de 1910, durante o governo de Luís Viana, Jequié foi emancipada e se transforma em um dos maiores e mais ricos municípios baianos.
A 365 Km de Salvador, Jequié se encontra no Sudoeste da Bahia, na zona limítrofe entre a caatinga e a Zona da Mata. Completando seus 116 Anos, o município está prestes a atingir um contingente de 200 mil habitantes.
A cidade se desenvolveu a partir de movimentada feira que atraía comerciantes de todos os cantos da região, no final do século XIX. Com sua crescente importância como centro de comércio, a então lineamente às margens do Rio das Contas que, na época, era mais volumoso e estreito, e cercado por uma extensa mata. Pelo curso navegável do Rio das Contas, pequenas embarcações desciam transportando hortifrutigranjeiros e outros produtos de subsistência.
Outro grande e importante episódio da histórica trajetória do município de Jequié e que merece registro foi à decisão inusitada tomada pelo então Presidente da Assembléia Legislativa da Bahia, Aurélio Rodrigues Viana, que assumindo o governo em 1911 decretou a mudança da capital do Estado, de Salvador para Jequié, ocasionando imediata reação do Governo Federal, que bombardeou Salvador e forçou a renúncia do político que adotara a medida. Jamais tendo se constituído de fato, o gesto, entretanto, marcou a história da Bahia.
E após três anos, em 1914, Jequié foi praticamente destruída devido a uma terrível enchente. O Município se recuperou e teve um grande desenvolvimento. Apesar das ações de desmatamento que acabaram por assorear o Rio das Contas, impossibilitando a navegação, a cidade seguiu firme em direção ao progresso.
Sua economia se baseia na pecuária e na agricultura (cacau, café, cana, maracujá, melancia, dentre outras) e também em jazidas de granito, mármore, calcário e ferro. Atualmente, Jequié é uma distribuidora de derivados de petróleo e álcool, para partes de Minas Gerais e Espírito Santo. O comércio e a indústria também contribuem para o crescimento econômico do Município.
Fizemos esse pequeno histórico em homenagem aos 116 anos de emancipação política desse importante município baiano e ao seu hospitaleiro povo, na data magna do município, 25 de Outubro.
Ante o exposto, atendidas as formalidades de praxe, requeiro que conste na ata desta Sessão Legislativa, MOÇÃO DE CONGRATULAÇÕES pelo aniversário de emancipação política do Município de Jequié.
Dê-se ciência desta Moção a Excelentíssima Senhora Prefeita, Drª Tânia Brito, ao Excelentíssimo Senhor Presidente da Câmara Municipal, José Simões de Carvalho e aos Excelentíssimos Senhores Vereadores e Senhora Vereadora de Jequié.
Sala das Sessões, 22 de outubro de 2013.
DORIVAL JÚNIOR
VEREADOR
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