No Dia do Sexo (6 de Setembro), todo mundo lembra o quanto ele é bom
para a saúde. O orgasmo, por exemplo, é uma das sensações mais íntimas e
deliciosas para homens e mulheres e é muito mais do que sinal do sucesso de uma
relação sexual. A cada dia, os cientistas descobrem novos efeitos desta reação
orgânica que, além de melhorar as emoções, faz muito pela sua saúde. "O
orgasmo contribui para que homens e mulheres vivam com mais qualidade, trata-se
de um momento de prazer que reverbera por vários dias", afirma o
ginecologista Neucenir Gallani, da clínica SYMCO.
Porém, apesar de proporcionar prazer e qualidade de vida, uma pesquisa
feita pela Universidade de São Paulo (USP) revelou que 70 % dos brasileiros
fazem menos sexo do que declaram em conversas e pesquisas públicas. Por isso, o
Minha Vida estimula você a melhorar essa situação trazendo o que a ciência e os
especialistas andam dizendo por aí sobre os benefícios que uma vida sexual
ativa trazem ao corpo. Confira:
Alivia as crises de enxaqueca
Quando seu parceiro reclamar, dizendo que não quer sexo porque está com
dor de cabeça, reverta a desculpa a favor da saúde dele. Segundo o médico
Neucenir Gallani, o orgasmo libera substâncias, como as endorfinas, que atuam
no sistema nervoso. "Elas diminuem a sensibilidade à dor, relaxando a
musculatura e melhorando o humor", afirma.
Melhora o aspecto da pele
Fazer sexo, principalmente no período da manhã, é um poderoso aliado da
beleza para manter a juventude. Essa foi a conclusão de um estudo, realizado
por cientistas da Universidade Queens (Reino Unido). De acordo com os
pesquisadores, atingir o orgasmo aumenta os níveis de estrogênio, testosterona
e de outros hormônios ligados ao brilho e a textura da pele e dos cabelos.
Além disso, quando há o orgasmo, ocorre uma vasodilatação superficial
dos vasos, até aumentando a temperatura em algumas pessoas. Com isso, a pele
ganha uma aparência mais viçosa, e o brilho natural dela fica em destaque.
Alivia as cólicas da TPM
O ginecologista Neucenir Gallani faz questão de reforçar que isso não é
uma regra, mas acontece com algumas mulheres. Os movimentos realizados durante
o sexo estimulam os órgãos internos, que ficam mais relaxados e, com isso, há
diminuição das dores que incomodam seu bem-estar nos dias antes da menstruação.
"Mas há mulheres que, na fase pré-menstrual, não têm disposição para o
sexo e forçar a barra pode ser pior", diz o ginecologista.
Melhora o sono
O relaxamento que o orgasmo traz contribui para que você durma melhor,
e não apenas no dias em que houver sexo. A reação tem efeito prolongado, devido
a ação dos neurotransmissores que passam a agir no seu organismo com mais
regularidade e numa quantidade maior.
Diminui o estresse
O médico faz questão de ressaltar que o orgasmo não deve ser encarado
como um remédio calmante, mas como parte de uma relação afetiva que traz
prazer. Quando isso acontece, os níveis de estresse tendem a diminuir não só
pela estabilidade emocional, mas também porque os chamados hormônios do
estresse, como o cortisol, apresentam atividade reduzida. Quem trouxe essa
novidade foi um estudo escocês recém-publicado na revista
Biological Psychology.
Diminui os riscos de infarto
Um estudo da Universidade de Bristol, na Grã-Bretanha, realizado com
mais de 3 mil homens de 45 a 59 anos, concluiu, após 20 anos, que o sexo
frequente pode reduzir o risco de infartos fatais e de derrames. De acordo com
as conclusões da pesquisa, a morte súbita causada por problemas de coração é
mais comum entre homens que afirmam ter níveis baixos ou moderados de atividade
sexual.
Queima calorias
Segundo a Associação Americana de Educadores e Terapeutas Sexuais, a
atividade sexual pode ser um ótimo exercício para o corpo. Isso porque meia
hora de sexo queimam, em média, 85 calorias. Portanto, se você está sem
paciência para ir à academia, que tal optar pelo plano B?
Aumenta a imunidade
Um estudo feito pela Wilkes University, nos Estados Unidos, mostrou que
uma vida sexual ativa aumenta os níveis de um anticorpo conhecido como IgA ,
responsável pela proteção do organismo de infecções, gripes e resfriados.